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Rato Racing: Experiência e Dedicação

Atualizado: 22 de nov.

Ele já foi navegador, portanto, conhece bem as reações que um carro de competição em condições extremas oferece e acima de tudo, exige de seus ocupantes. Agora, ele prefere estar entre chaves, macacos, flexíveis, óleos e aditivos, em sua carreta e ao lado de uma equipe de seis mecânicos que antes de cada competição e ao final de cada etapa se esmeram para deixar um carro, seja qual for, em totais condições de enfrentar areia, pedras, rios secos e as mais adversas condições de pisos que um rali pode trazer.


Estamos falando de Mayckon Padilha, o Rato, dono da Rato Racing, oficina especializada na preparação e manutenção de UTV’s, quadriciclos e moto para competições.



Rato já esteve nas principais competições Off-Road do mundo. Em 2024 integra a equipe de apoio do Fifi Rally Team no SARR, “cuidando” do UTV de Lélio Vieira Carneiro Júnior e Weberth Moreira.


Para ele, este ano o SARR está exigindo mais dos carros, cita como exemplo a manutenção a fazer no carro da Fifi Rally Team após a conclusão de duas etapas: “Normalmente no segundo dia você já troca todos os óleo e aditivos, mas pela quilometragem a gente não esperava esse desgaste. Tivemos que trocar pneus, flexíveis, parafuso de balança traseira e bieleta. Ainda tivemos que fazer uma revisão inteira no carro, que foi bastante judiado”.


Rato explica que o termo “judiado” se aplica em função das características e condições do piso. “Quando se vê nos vídeos, a pessoa pensa que é aqui igual ao Jalapão, que é quase que totalmente areia, mas de Areia até agora não teve nada”.


No SARR 2024 os competidores encontraram uma pista com variações, muito cascalho solto, erosões, pedras duras que cortam os pneus. E continua: “Até as pastilhas que não prevíamos, pelo fato que a prova se anunciava travada, tivemos que trocar. Os competidores usaram bastante os freios”.


Com tranquilidade, confirma que a equipe trabalhará toda a noite, verificando, testando e deixando tudo pronto e seguro para a etapa desta sexta-feira. “É um trabalho minucioso, tem que ter muita atenção”.


Mayckon, ou Rato, afirma isso do alto de sua experiência de sete Dakar, onze Sertões e neste ano sua quarta participação no SARR. Comparando as competições, diz: “O Sertões é uma prova mais rápida e o Dakar é mais difícil, mais quebradeira. E o SARR é um Dakar dos anos passados. É o Ruta 40, uma prova difícil, pesada”.


Após deixar de atuar como competidor – foi navegador – a partir de 2018 trabalha como suporte de oficina para as equipes, e manifesta seu gosto de trabalhar com o Fifi Rally Team. “Lélio Júnior possui um estilo de pilotagem rápido, mas não judia do carro. Tem pilotos que são muito rápidos, mas ao final o carro está muito estragado”.


Seus olhos brilham quando fala de sua carreta: “Aqui temos tudo o que precisamos, desde alojamento com chuveiro e cama, espaço para transportar quatro carros e claro, uma completa e equipada oficina, capaz de atender a todas as necessidades de manutenção para a equipe em uma competição”. O papo teve que ser encerrado, afinal Rato e seus mecânicos tinham pela frente um longo trabalho e teriam que “virar” a noite.


Sobre o carro de Lélio Júnior e Weberth Moreira para esta terceira etapa, ele foi enfático: “Na primeira etapa eles perderam dez minutos em relação aos seus principais adversários, a dupla do Paraguai Oscar Santos e Ezequiel Amêndola, na segunda recuperaram seis minutos e nesta terceira etapa, tenho certeza que vão pra cima”.


A Fifi Rally Team conta com o patrocínio de Rafatella Investimentos, BCJ, Andbank e Asarock, além do apoio da Happy Capital, CBDI, Fralle, Dub Boyz, DSX e Gasomix.



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